Imagine o presente cenário comum no setor industrial: uma peça crítica de um determinado equipamento quebra, sem que ninguém tenha visto o colapso ou tenha sequer antecipado a situação. O problema, conduz à paragem da produção, até que o componente possa ser reparado ou substituído. Nesse período de tempo, a produtividade da unidade é afetada com quebra nas receitas, conduzindo igualmente a uma perda de satisfação dos clientes, dado os possíveis atrasos que a situação originará. Todas essas dores de cabeça poderiam ser evitadas? Sim, através da realização de análises de óleo simples e rotineiras.

Realizar análises de rotina a óleos é uma forma eficiente de avaliar a condição do lubrificante e otimizar o intervalo máximo de substituição do mesmo. Deste modo será possível aumentar o seu tempo de vida útil, e ao mesmo tempo permite providenciar uma proteção continua máxima dos equipamentos e máquinas onde estes são utilizados. Recorrer à periódica monitorização da condição do óleo poderá trazer diversos benefícios, como aumentar a durabilidade e fiabilidade de equipamentos, uma vez que permite garantir a adequada lubrificação e detetar antecipadamente problemas como o desgaste excessivo e a contaminação.

 

Ao conhecer devidamente os seus índices de desempenho face às especificações típicas, permitirá definir intervalos mais longos entre as trocas de fluido (e sempre que for necessário tratar ou limpar). Dados os elevados custos associados à inatividade de equipamentos e avarias, se for feito um acompanhamento periódico da condição do óleo, será possível atempadamente, identificar e corrigir problemas de lubrificação antes que os mesmos se tornem graves (técnica de manutenção preventiva).

 

Aconselha-se como boa prática que a análise de óleos a lubrificantes seja efetuada de modo regular e não apenas quando o utilizador suspeitar de um potencial problema. A análise regular do óleo estabelece uma linha de base para monitorizar a condição dos seus lubrificantes e os componentes nos quais são usados. Muito parecido com os exames médicos periódicos de rotina, a recolha regular de dados de análise ao longo do tempo pode ajudar a identificar tendências e detetar complicações em estágios iniciais, para que possam ser corrigidas atempadamente. Uma forma de maximizar os benefícios de uma análise periódica a óleos, envolverá o estabelecimento de algumas etapas simples, como seja: a identificação dos equipamentos críticos ao processo operacional de uma unidade. Neste caso esses equipamentos serão aqueles cujos níveis de lubrificação deverão ser testados regularmente.

 

Deverão ser estipulados procedimentos adequados de amostragem, de modo a evitar a obtenção de resultados de testes erróneos e impedir que determinados problemas possam passar despercebidos e não serem tratados atempadamente, resultando em problemas dispendiosos no futuro. É fundamental que a amostra recolhida seja representativa do fluido no sistema. Por outro lado, se as condições de amostragem não forem as mais corretas, diagnósticos errados podem ocorrer, resultando em ações incorretas ou até gastos desnecessários de dinheiro para corrigir um problema que até poderá nem existir. A quando da amostragem, o utilizador deverá garantir que o lubrificante esteja bem misturado e na sua temperatura normal de operação. Por normal, o equipamento deverá funcionar por pelo menos 20 minutos, antes da amostragem para ajudar a garantir o seu aquecimento e circulação adequados. O ponto de amostragem deverá ser escolhido a jusante dos componentes, mas antes que o óleo passe por qualquer filtro.

 

Um acompanhamento próximo, juntamente com o laboratório onde são efetuadas as análises é certamente uma mais valia. Desse modo será importante ao produtor/utilizador do óleo, disponibilizar de um modo mais preciso todas as informações a respeito da amostra, de forma a evitar qualquer diagnóstico incorreto. Aspetos como o tipo de utilização, componentes onde é aplicado, horas de funcionamento do óleo ou ponto de amostragem, permitirão obter informações valiosas. O envio das amostras ao laboratório deverá ser feito de forma expedita, de forma a garantir a maior relevância da análise, e evitar que qualquer atraso possa ter algum impacto na mesma, aumentando o seu potencial de contaminação. O encurtar do tempo entre o envio da amostra e a sua análise efetiva, permitirá que a condição do óleo não seja afetada, garantindo uma maior semelhança de características entre a amostra testada e o fluido que ainda está a ser utilizado numa máquina ou equipamento. Uma vez recebido o relatório, este deverá ser rapidamente analisado de forma a determinar se haverá necessidade de aplicar alguma ação corretiva.

 

A TecnoVeritas, dispõe de um laboratório especializado para a análise de óleos. Disponibilizamos ensaios com base em normas internacionais a parâmetros específicos deste tipo de matrizes. Entre os diversos ensaios, destacamos um avançado contador automático de partículas que permite avaliar com elevada precisão a contaminação por partículas de uma dada amostra que passa pelo sensor, distribuindo as mesmas por diferentes gamas de acordo com a norma ISO 4406. Não ignore esta excelente oportunidade de aprimorar seu programa de manutenção preventiva. Para obter mais informações sobre o serviço de análise de óleos, entre em contacto connosco e poderá também conhecer-nos através de www.tecnoveritas.net/labtecno/.